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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Europa Oriental


O Leste Europeu, também conhecido como Europa Oriental, é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, freqüentemente contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu compreende depende da área incluída em cada interpretação.
Ainda assim, mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, a maioria dos países da região apresenta várias similaridades tais como a presença forte do idioma eslavo, e da religião cristã ortodoxa. Além disso, boa parte dos países da região (à exceção da Grécia) adotaram em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre os anos de 1945 e 1989.
A divisão entre Europa Oriental ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem visível depois da cisão deste continente entre o bloco socialista e o capitalista, delimitada pela simbólica Cortina de Ferro. É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Atentemos, já que existia duas Europa Orientais; um termo com conotação geográfica e outro, política (do qual excluímos a Grécia), equivalendo à antiga área de influência da URSS.

União Européia

A União Européia (UE), anteriormente designada por Comunidade Econômica Européia (CEE), Comunidade Européia (CE) e Mercado Comum Europeu (MCE), é uma união supranacional econômica e política de 27 Estados-membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht, a 7 de fevereiro de 1992, pelos doze primeiros países da antiga CEE, uma das três Comunidades Européias.
A União Européia é uma formação de um novo tipo de união entre Estados pertencentes à Europa. Enquanto instituição passou a dispor de personalidade jurídica após o início da vigência do Tratado de Lisboa. Possui competências próprias, tais como a Política Agrícola Comum, a Política Comum das Pescas, entre outros. Estas competências são partilhadas com todos os Estados-membros da União Européia. Trata-se de uma organização que combina o nível supranacional e o nível institucional num campo geográfico restrito com o papel político próprio sobre os seus Estados-membros.
O Tratado de Paris, assinado em 1951, estabeleceu a Comunidade Européia do Carvão e do Aço, e os Tratados de Roma, assinados em 1957, instituindo a Comunidade Econômica Européia e a Comunidade Européia da Energia Atômica ou Euratom, foram assinados por seis membros fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE levou a cabo seis alargamentos sucessivos: em 1973, Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981, Grécia; em 1986, Portugal e Espanha; em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia; a 1 de maio de 2004, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia,Hungria, Letónia, Lituânia, Malta e Polônia; a 1 de janeiro de 2007, Bulgária e Romênia.
Em 1972 e 1994, a Noruega assinou também tratados de adesão à União Européia. No entanto, nas duas ocasiões, através de referendos, a população norueguesa rejeitou a adesão do seu país. À população helvética foi também proposta a adesão do país à União, mas foi rejeitada através de referendo popular em 2001.
A Croácia, a Turquia, a República da Macedônia e a Islândia são os Estados candidatos à adesão à UE. As negociações com os três primeiros países iniciaram-se oficialmente em outubro de 2005, mas ainda não há uma data de adesão definida - o processo pode estender-se por vários anos, sobretudo no que concerne à Turquia, contra a qual há forte oposição da França e da Áustria. Quanto à Islândia, formalizou em julho de 2009 a sua candidatura, e caso as negociações sejam bem sucedidas realizar-se-á um referendo para que a adesão se possa efetivar. A primeira-ministra islandesa Jóhanna Sigurðardóttir é uma das principais vozes favoráveis à integração na UE, que se seguirá à pior crise orçamental da história do país.

Europa Ocidental


A Europa Ocidental ou Oeste Europeu é uma parte da Europa cujas fronteiras dependem da definição. Estas fronteiras, no entanto, estão sujeitas a consideráveis flutuações e sobreposições, o que dificulta a diferenciação. O conceito de Europa Ocidental também está associado à noção de Mundo Ocidental.
Antes da Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, o termo "Europa Ocidental" era usado para designar a parte de Europa que tinha raízes católicas ou protestantes, ou seja, a área ocupada por França, Irlanda, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Islândia, Suíça, Liechtenstein, Andorra, Noruega, São Marino, Mônaco,Áustria, Dinamarca, Itália, Portugal e Espanha. Foram estes países em que a Cultura ocidental se desenvolveu e deles que esta cultura se espalhou pelo mundo.
Durante a Guerra Fria, quando a Europa Ocidental designava os países membros da OTAN e sob influência norte-americana, o termo era freqüentemente usado como contraponto a Europa Oriental, que estava sob influência soviética. As fronteiras entre os países do Ocidente e do Leste estavam muito bem defendidas, especialmente do lado oriental. A estas fronteiras dava-se também o nome de Cortina de Ferro.
Até há pouco tempo, podia-se dizer com segurança que a Europa Ocidental correspondia aos países da União Européia, adicionando a Islândia, a Suíça, o Liechtenstein, Andorra, a Noruega, São Marino e o Mônaco.
Para a Organização das Nações Unidasa Europa ocidental compreende a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a França, o Liechtenstein, o Luxemburgo, o Mônaco, os Países Baixos e a Suíça.
As áreas mais desenvolvidas dessa região ficam localizadas em suas porções ocidental e central, onde, historicamente, se deu o início do processo de industrialização mundial.

Além disso, na Europa ocidental estão situados alguns dos países mais desenvolvidos do mundo.

Outro aspecto que merece ser destacado é que o espaço geográfico da região caracteriza-se por três importantes aspectos: intensa industrialização, forte urbanização e grande aproveitamento do espaço físico por uma agricultura e pecuária calcadas em bases modernas.

Finalizando, pesquisando nas mais diversas fontes, com certeza você vai encontrar informações distintas sobre a definição correta do que é a Europa ocidental, como eu mesmo fiz questão de destacar na postagem sobre os critérios de regionalização do continente europeu, que podem considerar a localização geográfica, os elementos naturais (como as características climáticas), fatores políticos e econômicos.

Regiões industriais

A facilidade de transportes, representada pelos rios que banham a região, a proximidade do mar e a presença de uma densa malha ferroviária são outros elementos que fizeram com que o processo de industrialização promovesse o crescimento das cidades européias de forma lenta, organizada e gradativa.

terça-feira, 17 de maio de 2011

dados principais e um pouco sobre a Rússia

ÁREA: 17.075.400 km²
CAPITALMoscou
POPULAÇÃO: 141,3 milhões (estimativa 2007)
MOEDA:  rublo
NOME OFICIAL
: Federação Russa (Rossíyskaya Federátsiya).

NACIONALIDADE: russa
DATA NACIONAL: 12 de junho (Dia da Pátria).

GEOGRAFIA DA RÚSSIA:
Mapa da Rússia
LOCALIZAÇÃOuma parte no leste da Europa e outra no norte da Ásia
FUSO HORÁRIO:  + 6 horas em relação à Brasília
CLIMA DA RÚSSIA
subpolar (extremo N), temperado continental (maior parte), de montanha (centro).
CIDADES DA RÚSSIA (PRINCIPAIS)
Moscou, São Petersburgo, Ninji Novgorov , Novosibirsk, Yekaterinburgo, Rostov-na-Donu, Kasan
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO:
russos 82%, tártaros 4%, ucranianos 3%, chuvaches 1%, outros 10% (1996).
IDIOMAS: russo (oficial), chuvache, calmuco, chechene
RELIGIÃOcristianismo (59,7%), sem religião (25,8%), islamismo (7,6%), ateísmo (5,1%), , outras (1,8%) - dados de 2005
DENSIDADE DEMOGRÁFICA 12,1 hab./km2
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO-0,2% ao ano (1995 a 2000).
TAXA DE ANALFABETISMO0,5% (censo de 2007).

RENDA PER CAPITAUS$ 14.600 (estimativa 2007).
IDH: 0,817 (elevado) - 2007
ECONOMIA DA RÚSSIA:
Produtos Agrícolas: batata, trigo, cevada, outros cereais.
Pecuáriasuínos, bovinos, ovinos, aves
Mineraçãocobre, minério de ferro, níquel, turfa, aluminio, carvão, gás natural, petróleo.
Indústria
alimentícia, máquinas, siderúrgica (ferro e aço), equipamentos de transporte, química.
PIB: US$ 2,07 trilhões (2007)

História da Antiga Rússia: As terras vastas do Sul da Rússia pertenciam a tribos que não eram unidas entre si, como os Proto-Indo-Europeus e os Citas. Entre os séculos III e VI, as estepes foram esmagadas por ondas sucessivas de invasões de bárbaros e povos nômades, conduzidas por tribos bélicas como os hunos, entre outros.
Entre os séculos X e XI, o principado de Kiev (a partir do qual se formaram grande parte dos países eslavos atuais) era o maior da Europa e um dos mais prósperos, devido ao comércio diversificado tanto com a Europa como com a Ásia. Durante o século XI e XII, a incursão constante de tribos turcas nômades, como os cumanos e os pechenegues, levou à migração maciça das populações eslavas do Sul às regiões pesadamente arborizadas do norte, conhecidas como Zalesye.Por volta do século XIII os cazares governaram o Sul da Rússia. Foram aliados importantes do Império Bizantino e originaram uma série de guerras sangrentas contra os califados árabes. Nessa era, o termo Rhos ou Rus passaram a ser aplicados aos eslavos que dominavam a região. Os estados medievais da República de Novgorod e Vladimir-Súzdal emergiram como sucessores do antigo e grande principado de Kiev naqueles territórios, enquanto que metade do rio Volga veio a ser dominada pelo estado muçulmano do Volga, a Bulgária.Em muitas outras partes da Euroásia os territórios foram atravessados pelos invasores mongóis, que formaram o estado da "Horda de Ouro", e pilharam os principados russos durante mais de três séculos. Depois, os tártaros governaram os territórios do Sul e do centro da Rússia actual, enquanto os territórios da Ucrânia actual e da Bielorússia foram incorporados no Grão-Ducado da Lituânia da Polónia, dividindo assim a população russa.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Europa

A Europa é, por convenção, um dos seis continentes do mundo.a Europa geralmente divide-se da Ásia a leste pelo divisor de águas dos Montes Urais, o rio Ural, o Mar Cáspio, o Cáucaso, e o Mar Negro a sudeste. A Europa é limitada pelo Oceano Glacial Ártico e outros corpos de água no norte, pelo Oceano Atlântico a oeste, pelo Mar Mediterrâneo ao sul, e pelo Mar Negro e por vias navegáveis interligadas ao sudeste. No entanto, as fronteiras para a Europa, um conceito que remonta à Antiguidade Clássica, são um tanto arbitrárias, visto que o termo "Europa" pode referir-se a uma distinção cultural e política ou geográfica.

Linguas Faladas
As línguas europeias pertencem principalmente a três grupos de Línguas indo-europeias: as línguas românicas, derivadas da língua latina do Império Romano, as línguas germânicas, cujos ancestrais vieram de língua do sul da Escandinávia, e as línguas eslavas. Apesar de ter a maioria de seu vocabulário descendente de línguas românicas, o idioma Inglês é classificado como uma língua germânica.

Cultura
A cultura europeia pode ser melhor descrita como uma série de culturas sobrepostas e que envolve questões de Ocidente contra Oriente e Cristianismo contra Islão. Existem várias linhas de ruptura culturais através do continente e movimentos culturais inovadores discordam uns dos outros. Assim, uma "cultura comum europeia" ou "valores comuns europeus", é algo cuja definição é mais complexa do que parece.

Canal do Panama

 O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.
O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.


Postado por: ADM Nicholas

segunda-feira, 21 de março de 2011

revolução mexicana

A Revolução iniciada em 1910 foi um grande movimento popular, anti-latifundiário e anti-imperialista, que foi responsável por importantes transformações no México, apesar da supremacia da burguesia sobre as instituições do Estado.

O período de 1876 a 1911 caracterizou-se pela ditadura de Porfírio Diaz, responsável pelo desenvolvimento do capitalismo mexicano, apoiado no ingresso de capitais e empresas estrangeiras e em uma política anti popular. O governo de Diaz foi dominado por uma burocracia positivista - os científicos - responsáveis pelo desenvolvimento do capitalismo associado e pela política repressiva às camadas populares. Apoiou-se ainda no exército, que possuía a função de polícia do Estado e na Igreja Católica, que apesar de estar proibida de possuir propriedades que não se destinassem ao culto, possuía grande liberdade de ação.
A principal base de apoio da ditadura foi a camada latifundiária; estes os grandes beneficiários da política do governo, que eliminou o ejido ( terras comunitárias de origem indígena ) possibilitando maior concentração fundiária e a formação de grande contingente de camponeses superexplorados.
O último pilar de sustentação do governo foi o capital estrangeiro, que durante a ditadura passou a controlar a exploração mineral, petrolífera, as estradas de ferro, bancos, produção e distribuição de energia elétrica, grande parte das indústrias e do grande comércio.

O INÍCIO DA REVOLUÇÃO

Do ponto de vista institucional, oficial, considera-se a revolução como o movimento que derrubou a ditadura e possibilitou a ascensão de Francisco Madero em junho 1911. Apesar de originário de uma família de latifundiários, Madero passou a liderar a pequena burguesia urbana, nacionalista, que organizou o movimento "Anti Reeleicionista" Perseguido, foi forçado a exilar-se e tornou-se o símbolo da luta contra a ditadura para as camadas urbanas, inclusive o proletariado.
No entanto, o movimento revolucionário possuía outra dimensão: os camponeses do sul, liderados por Emiliano Zapata, invadiam e incendiavam fazendas e refinarias de açúcar, e ao mesmo tempo organizavam um exército popular. Ao norte, o movimento camponês foi liderado por Pancho Villa , também defendendo a reforma agrária.
Os exércitos camponeses ao longo de 1910 e 1911 ampliaram sua atuação, combateram o exército federal e os grandes proprietários, conquistando vilas e cidades em sua marcha em direção à capital.

A REVOLUÇÃO POPULAR

Em novembro de 1911, Zapata define o Plano de Ayala, propondo a derrubada do governo de Madero e um processo de reforma agrária sob controle das comunidades camponesas. O plano defendia a reorganização do ejido, a expropriação de um terço dos latifundiários mediante indenização e nacionalização dos bens dos inimigos da revolução. A existência de um exército popular organizado e armado era visto como uma ameaça pelo novo governo, pela velha elite e pelos EUA. O avanço popular era contínuo, pois apesar das mudanças no governo, as estruturas sócio econômicas permaneciam  sem alteraçoes
                                                

postado por: ADM Julio

sexta-feira, 4 de março de 2011

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http://www.sogeografia.com.br                                                                                                         http://www.ibge.gov.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

Cultura Canadense

A cultura do Canadá é um produto da história e geografia do Canadá. A maior parte do território canadense foi ocupada e desenvolvida depois de outras colônias européias na América, o que resulta nos temas e símbolos de pioneiros, desbravadores e comerciantes foram importantes no início do desenvolvimento de sua cultura. A conquista Britânica de Quebec em 1759 colocou uma grande população francófona sob poder britânico criando uma necessidade de compromisso e acomodação, enquanto a chegada de migrantes das Treze colônias leais ao Reino Unido trouxe grande influências britânica e estadunidense. Apesar de não ser livre de conflitos, as primeiras interações do Canadá com populações aborígenes foram relativamente pacíficas, comparadas às experiências com os povos indígenas nos Estados Unidos. Combinado com o desenvolvimento econômico relativamente tardio em várias regiões, essa história pacífica concedeu aos nativos uma influência relativamente forte na cultura nacional enquanto preservava sua própria identidade.


Influências da cultura estadunidense
Fácil acesso a mídia de radiodifusão trouxe várias influências americanas à cultura canadense desde meados do século XX. Em reação, difusores canadenses, em cooperação com os governos federal e provinciais tentaram afirmar a cultura canadense e seus valores em suas transmissões. Um exemplo são os comerciais dos momentos de patrimônio na televisão (que atua como mini-aulas de história). Defendendo e lançando a cultura nacional como uma grande prioridade do governo canadense, com a Comissão de rádio-televisão e telecomunicações canadenses e o Departamento de patrimônio canadense tendo responsabilidade em promover a cultura canadense.

Os esportes
Pense em esportes no Canadá e você provavelmente pensará em hóquei. Alguns dos mais conhecidos jogadores de hóquei do mundo são canadenses e o hóquei é hoje o esporte que mais atrai os espectadores, e um dos esportes de recreação mais amplamente praticados.
Peça aos jovens para enumerarem as suas preferências esportivas e um quadro muito maior vai aparecer. Aqueles entre 13 e 24 anos citam a natação, o esqui cross-country e o esqui alpino, o beisebol, o tênis, o basquete. Os canadenses encaram o esporte como parte integrante de uma vida ativa e saudável.




Bandeira Canadense

A Bandeira do Canadá (em inglês: Maple Leaf Flag; em francês: Unifolié) foi criada em 15 de fevereiro de 1965 - dia adotado para comemorar o Dia da Bandeira do país. Além disso, a bandeira foi criada também para celebrar o centenário do Canadá, que ocorreria em 1 de julho de 1967. A criação da bandeira envolveu a participação de várias pessoas - Gunter Wyszechi, com a coloração, Jacques Saint Cyrile, com a folha de bordo estilizada, e George Bist com as proporções, foram os responsáveis pelo símbolo nacional, e membros de um comitê do Parlamento do Canadá, liderada pelo então primeiro-ministro canadense, Lester Bowles Pearson, defensor assíduo da nova bandeira canadense. O crédito da criação da bandeira é do comitê parlamentar. A antiga bandeira do Canadá é a origem das atuais bandeiras de Ontário e de Manitoba - que mudaram suas bandeiras em 1967, cujos governos provinciais não aceitaram a nova bandeira nacional, mudando suas bandeiras como uma forma de protesto.

Postado por:ADM Nicholas

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sedentarismo no Brasil

As futuras gerações brasileiras podem ser bastante sedentárias, despreocupadas com o meio ambiente e com a preservação dos recursos naturais e intolerantes em relação às diferenças e diversidades sociais, culturais e de opinião
Entre os principais dados, o que chama bastante atenção é a adoção do comportamento sedentário em detrimento das atividades físicas. Se antes as escolas e as ruas eram palco das brincadeiras infantis, agora é a telinha do videogame e do computador que ganham a atenção dos pequenos.
Segundo o estudo, as crianças estão cada vez mais dentro de casa. Enquanto 75% delas afirmavam andar de bicicleta no ano de 2003, somente 41% dizem praticar a atividade hoje. Os meninos também estão abandonando os campinhos de futebol. Enquanto 50% afirma jogar bola de “verdade”, 87% preferem fazer o esporte pelo controle do videogame. Esses índices de sedentarismo são os mais altos da América Latina.
Além da queda na atividade física, as crianças do Brasil também são as que menos se preocupam com o meio ambiente, apesar de afirmarem que tem um interesse pelo tema. Enquanto no México, por exemplo, 84% afirmam ter hábitos que ajudem ao meio ambiente, no Brasil esse percentual é somente de 56%, ficando atrás de todos os demais países avaliados – a Venezuela tem 73%, a Colômbia e o Chile têm 70% cada e a Argentina tem 68%.
A maioria dos pais (84%) acha importante que as crianças desenvolvam sua criatividade por diferentes meios. Embora as mães ainda prefiram os métodos tradicionais de estímulo, como desenhos animados e programas infantis, 50% delas já acha que os jogos e ferramentas da internet servem como importantes canais nessa evolução.



Postado por: ADM Nicholas

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Investimentos no México


Enviada especial à Cidade do México
Com acordos de livre comércio com 32 países, entre eles os Estados Unidos e os membros da União Européia, e em negociações com o Brasil e o Japão, o México é um dos entusiastas da Alca (Área de Livre Comércio das Américas). A aposta no livre comércio para sustentar o crescimento, com base em investimentos externos e ampliação de exportações, mudou o perfil do México.
O país tornou-se o sétimo maior exportador mundial e o primeiro da América Latina. Mas, apesar de o governo afirmar que a economia mexicana tem se mantido imune aos problemas da economia mundial, o nível de investimentos diretos externos em 2003 deve registrar queda pelo segundo ano consecutivo. Também deverá ser menor do que as remessas de dinheiro de imigrantes mexicanos nos Estados Unidos.
Promoção
"Promovemos a Alca porque ela funcionou para o México", defende o coodenador-geral de negociações da Alca do Ministério da Economia mexicano, Fernando de Mateo, referindo-se ao Nafta - o tratado de livre comércio da América do Norte, entre México, Estados Unidos e Canadá.
Mesmo os críticos da cartilha governamental seguida desde o início dos anos 80 admitem que a proximidade com os Estados Unidos deve ser usada para atrair investimentos e admitem a necessidade de um tratado de comércio com o governo americano. O problema, na opinião do professor da faculdade de economia da Universidade Autônoma da Cidade do México, Clemente Ruíz-Duran, é a forma como o Nafta foi criado.
"Há falhas tanto na estrutura do tratado - porque se devia ter contemplado alguma proteção para os pequenos produtores e as pequenas empresas mexicanas - como na estrutura de política de governo", afirma.
Saldo do Nafta
Quase dez anos depois de ter entrado em vigor, pouco antes da pior crise econômica enfrentada pelo México, em 1994, o Nafta foi o responsável pelo boom no fluxo de investimentos externos para o país. Mas o nível de investimentos vem caindo desde 2001 e, segundo Ruíz-Duran, deve se estabilizar em torno de US$ 10 bilhões. Ele responsabiliza a desaceleração da economia americana e o desvio de investimentos para a China por essa redução.
Para Duran, a promessa de criação de empregos com o Nafta não se cumpriu na escala necessária, a imigração em busca de emprego e melhores salários continuou e "as remessas devem chegar a US$ 12 bilhões este ano, mais do que os investimentos estrangeiros no país".
Críticas
Os investimentos diretos estrangeiros se concentraram na abertura de empresas voltadas para o mercado americano. As chamadas empresas maquiadoras, apelidadas de maquilas no país, importam a maior parte de seus insumos de outras partes do mundo, usam a mão-de-obra barata mexicana para montar carros, televisões, roupas e computadores e exportam o produto final.
As maquiadoras, responsáveis por 40% das exportações mexicanas, se concentram na fronteira com os Estados Unidos e, de 1994 a 2002, utilizaram, em média, 2,96% de produtos mexicanos em sua produção, a maior parte foram embalagens. Incluindo a mão-de-obra, a participação mexicana no produto final passa para18%, de acordo com dados da Frente Mexicana de Ação Frente ao Livre Comércio.
"As exportações passaram de US$ 20 bilhões para US$ 160 bi. As exportações se multiplicaram por oito e as importações por nove. Criamos uma ilha em que importamos as coisas, colocamos um pouquinho de valor agregado no México e as exportamos", avalia Ruíz-Duran, para quem "desgraçadamente não houve vinculação entre o setor exportador que criamos com o tratado de livre comércio e o mercado interno . Não se utiliza a capacidade das empresas mexicanas para poder fortalecer ao setor exportador".
Apesar de ter passado de produtor de matérias-primas (em 1980 o petróleo era responsável por 80% das exportações mexicanas) a exportador de manufaturados (que em 2003 representam 90% das exportações), o Nafta teria falhado em proteger a indústria nacional, dizem os críticos.
Made in Mexico
"Para poder beneficiar-se do tratado com os EUA, as exportações não precisam ter nenhum conteúdo mexicano. Não há interesse em buscar provedores nacionais. O verdadeiro interesse dessas empresas é integrar-se dentro da produção global delas mesmas, trazendo a produção que elas já têm em outras partes do mundo, para incorporá-los a seus produtos e exportá-los daqui para os Estados Unidos", ataca Arroyo.
"Também não há requisitos de desempenho da produção estrangeira e nem exigência de que eles comprem aqui parte de sua produção", afirma. "Aproximadamente 40% dos empregos estão em pequenos negócios, que são a base produtiva da pobreza no México", complementa Ruíz-Duran. Fernando de Mateo sustenta que o problema não foi a negociação do Nafta e nem a posição do governo que o negociou.
"Vincular conteúdo nacional está proibido pela OMC (Organização Mundial do Comércio), não pelo Nafta. Durante a Rodada Uruguai (que precedeu a atual rodada de liberalização do comércio) se acordou que não se pode obrigar integração vertical de empresas", rebate.
Salários e competição
Para o negociador do governo Fox, o livre comércio "não vai solucionar todos os problemas do país. É um instrumento que permite redirecionar os recursos de forma que os excassos recursos que se têm na economia sejam utilizados de uma maneira melhor".
O comércio, segundo Mateo, ajuda na produtividade e na criação de empregos. "Metade dos empregos criados nos últimos anos foram gerados nas empresas exportadoras, que pagam melhores salários", argumenta. Pelo menos 1,2 milhão de empregos foram gerados a partir da criação do Nafta, mas o desemprego ainda é de 4% no México e os salários continuam baixos, estimulando a imigração.
O governo mexicano, apesar de ser a favor da Alca já em 2005, se uniu ao Brasil, Índia e China no G-21, que apresentou uma proposta própria para um acordo de agricultura na OMC, colocando em prática a promessa dos países desenvolvidos em desmontar esquemas de apoio interno e de subsídios à exportação agrícola. Isso seria um primeiro sinal de mudanças na estratégia mexicana de negociação na Alca? Segundo Fernando de Mateo, não.
"Acreditamos que é necessário eliminar os subsídios à exportação e organizar o mercado mundial agrícola. Se estamos no G-21 é precisamente por isso. Não tem nada que ver com nosso desejo de liberalizar o comércio. Somos pela liberalização multilateral, na OMC e também regional, na Alca".
A respeito do aumento da competição e da perda das vantagens que tem no mercado americano, o governo mexicano não estaria preocupado, "porque isso será um problema a longo prazo. Saímos na frente e já temos mercados conquistados", afirma Mateo.