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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Europa Oriental


O Leste Europeu, também conhecido como Europa Oriental, é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, freqüentemente contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu compreende depende da área incluída em cada interpretação.
Ainda assim, mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, a maioria dos países da região apresenta várias similaridades tais como a presença forte do idioma eslavo, e da religião cristã ortodoxa. Além disso, boa parte dos países da região (à exceção da Grécia) adotaram em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre os anos de 1945 e 1989.
A divisão entre Europa Oriental ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem visível depois da cisão deste continente entre o bloco socialista e o capitalista, delimitada pela simbólica Cortina de Ferro. É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Atentemos, já que existia duas Europa Orientais; um termo com conotação geográfica e outro, política (do qual excluímos a Grécia), equivalendo à antiga área de influência da URSS.

União Européia

A União Européia (UE), anteriormente designada por Comunidade Econômica Européia (CEE), Comunidade Européia (CE) e Mercado Comum Europeu (MCE), é uma união supranacional econômica e política de 27 Estados-membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht, a 7 de fevereiro de 1992, pelos doze primeiros países da antiga CEE, uma das três Comunidades Européias.
A União Européia é uma formação de um novo tipo de união entre Estados pertencentes à Europa. Enquanto instituição passou a dispor de personalidade jurídica após o início da vigência do Tratado de Lisboa. Possui competências próprias, tais como a Política Agrícola Comum, a Política Comum das Pescas, entre outros. Estas competências são partilhadas com todos os Estados-membros da União Européia. Trata-se de uma organização que combina o nível supranacional e o nível institucional num campo geográfico restrito com o papel político próprio sobre os seus Estados-membros.
O Tratado de Paris, assinado em 1951, estabeleceu a Comunidade Européia do Carvão e do Aço, e os Tratados de Roma, assinados em 1957, instituindo a Comunidade Econômica Européia e a Comunidade Européia da Energia Atômica ou Euratom, foram assinados por seis membros fundadores: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE levou a cabo seis alargamentos sucessivos: em 1973, Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; em 1981, Grécia; em 1986, Portugal e Espanha; em 1995, Áustria, Finlândia e Suécia; a 1 de maio de 2004, República Checa, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia,Hungria, Letónia, Lituânia, Malta e Polônia; a 1 de janeiro de 2007, Bulgária e Romênia.
Em 1972 e 1994, a Noruega assinou também tratados de adesão à União Européia. No entanto, nas duas ocasiões, através de referendos, a população norueguesa rejeitou a adesão do seu país. À população helvética foi também proposta a adesão do país à União, mas foi rejeitada através de referendo popular em 2001.
A Croácia, a Turquia, a República da Macedônia e a Islândia são os Estados candidatos à adesão à UE. As negociações com os três primeiros países iniciaram-se oficialmente em outubro de 2005, mas ainda não há uma data de adesão definida - o processo pode estender-se por vários anos, sobretudo no que concerne à Turquia, contra a qual há forte oposição da França e da Áustria. Quanto à Islândia, formalizou em julho de 2009 a sua candidatura, e caso as negociações sejam bem sucedidas realizar-se-á um referendo para que a adesão se possa efetivar. A primeira-ministra islandesa Jóhanna Sigurðardóttir é uma das principais vozes favoráveis à integração na UE, que se seguirá à pior crise orçamental da história do país.

Europa Ocidental


A Europa Ocidental ou Oeste Europeu é uma parte da Europa cujas fronteiras dependem da definição. Estas fronteiras, no entanto, estão sujeitas a consideráveis flutuações e sobreposições, o que dificulta a diferenciação. O conceito de Europa Ocidental também está associado à noção de Mundo Ocidental.
Antes da Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, o termo "Europa Ocidental" era usado para designar a parte de Europa que tinha raízes católicas ou protestantes, ou seja, a área ocupada por França, Irlanda, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Islândia, Suíça, Liechtenstein, Andorra, Noruega, São Marino, Mônaco,Áustria, Dinamarca, Itália, Portugal e Espanha. Foram estes países em que a Cultura ocidental se desenvolveu e deles que esta cultura se espalhou pelo mundo.
Durante a Guerra Fria, quando a Europa Ocidental designava os países membros da OTAN e sob influência norte-americana, o termo era freqüentemente usado como contraponto a Europa Oriental, que estava sob influência soviética. As fronteiras entre os países do Ocidente e do Leste estavam muito bem defendidas, especialmente do lado oriental. A estas fronteiras dava-se também o nome de Cortina de Ferro.
Até há pouco tempo, podia-se dizer com segurança que a Europa Ocidental correspondia aos países da União Européia, adicionando a Islândia, a Suíça, o Liechtenstein, Andorra, a Noruega, São Marino e o Mônaco.
Para a Organização das Nações Unidasa Europa ocidental compreende a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a França, o Liechtenstein, o Luxemburgo, o Mônaco, os Países Baixos e a Suíça.
As áreas mais desenvolvidas dessa região ficam localizadas em suas porções ocidental e central, onde, historicamente, se deu o início do processo de industrialização mundial.

Além disso, na Europa ocidental estão situados alguns dos países mais desenvolvidos do mundo.

Outro aspecto que merece ser destacado é que o espaço geográfico da região caracteriza-se por três importantes aspectos: intensa industrialização, forte urbanização e grande aproveitamento do espaço físico por uma agricultura e pecuária calcadas em bases modernas.

Finalizando, pesquisando nas mais diversas fontes, com certeza você vai encontrar informações distintas sobre a definição correta do que é a Europa ocidental, como eu mesmo fiz questão de destacar na postagem sobre os critérios de regionalização do continente europeu, que podem considerar a localização geográfica, os elementos naturais (como as características climáticas), fatores políticos e econômicos.

Regiões industriais

A facilidade de transportes, representada pelos rios que banham a região, a proximidade do mar e a presença de uma densa malha ferroviária são outros elementos que fizeram com que o processo de industrialização promovesse o crescimento das cidades européias de forma lenta, organizada e gradativa.